O Conselho Executivo do Lufthansa Group decidiu tomar medidas extensivas para reduzir a capacidade das operações de voo e administração a longo prazo, em meio à crise do novo coronavírus e às restrições de viagens impostas pelos governos.
As decisões tomadas ontem dia 7 de Abril, afetarão quase todas as operações do grupo. Na Lufthansa, seis A380s e sete A340-600s, assim como cinco Boeing 747-400s, serão desativados permanentemente. Além disso, 11 A320 serão retirados das operações de curta distância.
Os seis A380s já estavam programados para venda à Airbus em 2022. A decisão de eliminar gradualmente os A340-600s e B747-400s foi tomada com base nas desvantagens ambientais e econômicas desses tipos de aeronaves. Com essa decisão, a Lufthansa reduzirá a capacidade em seus hubs em Frankfurt e Munique.
A Eurowings também reduzirá o número de seus aviões. No segmento de curta distância, dez A320s estão planejados para serem eliminados. Os de longo curso também estão programados para serem reduzidos.
Os programas de reestruturação já iniciados na Austrian Airlines e Brussels Airlines serão intensificados devido à crise. Entre outras ações, as aéreas estão trabalhando para reduzir suas frotas. A Swiss também ajustará o tamanho de sua frota, atrasando o recebimento de novas aeronaves de curto curso e considerando a retirada antecipada de aviões antigos.
O grupo está também focado em realizar conversas com sindicatos e conselhos de trabalhadores para discutir, entre outras coisas, novos modelos de emprego, a fim de manter o maior número possível de colaboradores.
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