O cenário econômico brasileiro e o mercado de luxo de maneira específica atravessaram períodos de elevado crescimento em um passado recente. Entretanto, a instabilidade política e econômica que se instalou no país nos últimos anos contribuiu para que os índices de desenvolvimento em praticamente todos os nichos mercadológicos apresentassem queda.
No início deste ano, algumas importantes grifes ligados ao universo de alto padrão anunciaram o encerramento de suas atividades em território brasileiro. O momento que parecia ser de retomada, principalmente em função da nova administração política do país, à primeira vista, parece não motivar as empresas a permanecerem no país.
Entretanto, em um mercado cíclico, diversas marcas de luxo vêm mostrando confiança quanto ao aquecimento das vendas no Brasil e estão investindo para ampliar seus negócios. É o caso da Guerlain que já conta com um total de 28 operações em funcionamento e, segundo informações divulgadas, pretende atingir 40 lojas até o final do próximo ano.
A marca francesa, que está a menos de uma década de completar dois séculos de atividade, durante muito tempo esteve presente no mercado nacional somente através da Sephora. Vale destacar que as duas pertencem ao conglomerado de luxo LVMH, considerada a mais importante organização do setor em todo o mundo.
Conforme revelou Jean David, vice-presidente para a América Latina da Guerlain, “como a Sephora é uma referência nessas vendas, sabíamos que precisávamos nos consolidar bem na loja antes de buscar novos negócios”.
Entre as estratégias da marca está o investimento em novos pontos de venda como, por exemplo, a abertura de lojas em aeroportos do país. Se, para algumas grifes, a China se consolidou como o principal foco na atualidade, é importante ressaltar e celebrar ações como a da Guerlain que contribuem para elevar a posição do Brasil no ranking do mercado de luxo mundial.
Crédito da imagem: Aqua Allegoria – Guerlain/Divulgação.
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