O aumento das vendas em 50% dos modelos V12, como o LaFerrari Aperta, 821 Superfast, GTC4Lusso e F12, foi um dos fatores determinantes para a marca italiana alcançar este resultado inédito no 1º trimestre de 2017.

Comparando com o primeiro trimestre do ano passado, foi um salto de 60% muito graças às 2003 matriculas da Ferrari em todo o mundo, com impacto direto na bolsa de valores de Milão, Itália, com as ações da empresa atingindo um recorde máximo, capitalizadas em 13,6 milhões de euros.

A saída do grupo FCA (Fiat Chrysler Automobiles), em 2015, também contribuiu para o crescimento das vendas da marca, como refere o CEO da Ferrari, Sergio Marchionne: “A independência da Ferrari permitiu aumentar a produção dos supercarros, que antes era limitada a 7 mil unidades e, após a quebra do vínculo, passou a ser de 10 mil exemplares anuais”.

Assim, Marchionne garantiu que os motores V12 vão continuar a ser atmosféricos, mantendo-se fiéis ao classicismo da marca italiana, afastando temporariamente a introdução do turbo de 12 cilindros nos mesmos. “Os nossos engenheiros de motores disseram que não faria qualquer sentido inserir o turbo nos V12, logo serão atmosféricos com a ajuda de um sistema híbrido”, concluiu.